Reportagem Sobre a WWE no Brasil (Lance!)

WWE lança programa de luta livre no Brasil

Luta livre é marmelada. Nem os lutadores contestam. Mas o Brasil está prestes a receber o império do que os americanos chamam de "esporte de entretenimento". De olho no mercado latino após cinco anos de pesquisas, a World Wrestling Entertainment (WWE) realizou ontem em São Paulo o lançamento de seus programas "Monday Night Raw" e "Friday Night Smackdown". Ambos serão exibidos a partir de dezembro pelo SBT.
A WWE é fenômeno global transmitido para mais de 130 países. Com ações abertas na bolsa de valores de Nova York, fez a fortuna de seu presidente, Vince McMahon. Bolada avaliada hoje em US$1,4 bilhão (R$ 2,14 bilhões).
– Para nós, o mercado brasileiro é chave. Vamos abrir o escritório da América Latina em São Paulo e fazer um site em português – diz Shanon McMahon, vicepresidente da WWE.


E que ninguém se engane pela fanfarronice das máscaras e lutadores e amadores do passado brasileiro. A empresa dos McMahon é uma azeitada máquina de fazer dinheiro. Além de programas semanais de TV, é a empresa que mais vende eventos em pay-per-view nos Estados Unidos. Tem site que está entre os dez mais pesquisados no Yahoo. Loja virtual para venda de produtos. A WWE publica livros e criou uma divisão de filmes. "The Marine", longametragem protagonizado pelo lutador John Cena, foi o DVD mais alugado no país. A Wrestlemania (evento mais importante da WWE) deste ano foi presenciado por 80.103 pessoas, gerando US$5,3 milhões na venda de ingressos.
A indústria do esporte de entretenimento é marketing, dinheiro e profissionalismo. Os programas não são para o público infantil. Roteiros são criados por redatores, como qualquer série de TV. Há palavrões e mulheres com roupas apertadas. De acordo com pesquisas, 58% da audiência é de homens entre 25 e 49 anos.


Luta livre já foi popular no Brasil


A luta livre teve os seus momentos áureos na década de 70, quando programas de TV semanais lotavam estádios. Na época, os grandes nomes no Brasil eram Ted Boy Marino e os personagens Fantomas e Múmia. A luta livre brasileira sempre seguiu mais o estilo mexicano, com máscaras e uniformes coloridos, sem grande estrutura profissional.
Outro momento de popularidade da modalidade no país foi na segunda metade da década de 80, com o programa "Gigantes do Ringue". Os principais lutadores eram Michel Serdan, Aquiles e "o português Belo".
Nos últimos 25 anos, a WWE (então WWF) foi transmitida de forma esporádica por SBT e pela extinta Rede Manchete, sob o nome de Super Catch.

Fonte: Jornal Lance!

WWE ta querendo investir pesado aqui, até versão do site oficial em portugues eles tão querendo colocar.